1 de fevereiro de 2008

RS: lista de fazendas será revisada pelo Estado

O Rio Grande do Sul revisará os relatórios das 467 propriedades aprovadas para exportar cortes bovinos para a União Européia (UE). A decisão foi tomada pela superintendência do Ministério da Agricultura no RS (Mapa/RS) e pela Secretaria da Agricultura (Seapa) após o Mapa (Brasília) ter solicitado a documentação para nova análise. O superintendente do Mapa/RS, Francisco Signor, não descarta a possibilidade de a relação mudar após a conferência. "É possível que diminua, mas para tudo terá uma justificativa", garantiu.
1 de fevereiro de 2008

Decisão da UE sobre importações de carne bovina do Brasil

Considerações sobre a decisão da UE em restringir importações de carne bovina do Brasil e suas conseqüências para o futuro das relações comerciais entre UE-Brasil. A decisão da UE de restringir o número de fazendas brasileiras habilitadas para exportação ao bloco europeu para algo em torno de 300 foi recebido com grande festa pelos agricultores irlandeses, todavia eles ainda buscavam uma interdição total. Agricultores da Irlanda e em parte do Reino Unido trabalharam duro nos últimos anos para por fim a concorrência do produto brasileiro. Esta decisão abre caminho para uma nova fase nas relações comerciais entre Brasil e UE bem como nas relações com terceiros países. O governo, sua representação internacional, parlamentares, lideranças do setor e agricultores deveriam levar este assunto em uma profunda reflexão.
1 de fevereiro de 2008

CNA critica UE por não publicar lista de propriedades

O presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, avaliou como um "embargo branco" a decisão da Comissão Européia de não publicar a lista de fazendas brasileiras autorizadas a exportar para aquele mercado. Dessa forma, o Brasil está impedido de exportar carne bovina in natura para os países da União Européia (UE) até que o serviço sanitário da Comissão Européia indique o grupo de fazendas que servirá de base para uma nova inspeção a ser realizada no final de fevereiro.
1 de fevereiro de 2008

Pratini desconfia de pressão européia sobre a OIE

A especulação de que o relatório sanitário da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) não será favorável ao Brasil, fez o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne (Abiec) Marcus Vinícius Pratini de Moraes, acreditar que os membros da União Européia podem estar pressionando a entidade a não aprovar o retorno de estados brasileiros ao status de livre de febre aftosa com vacinação, que foi perdido em 2005 com os focos em Mato Grosso do Sul e no Paraná.
1 de fevereiro de 2008

União Européia não acredita em falta de carne

Mesmo o Brasil sendo responsável por 65,9% das importações européias de carne, a União Européia (UE) descartou a possibilidade de desabastecimento com a proibição das importações do produto brasileiro.
1 de fevereiro de 2008

UE: lista maior e falta de organização prejudicaram

A falta de organização do governo facilitou o embargo das exportações brasileiras de carne para a União Européia (UE). Até o início da reunião dos representantes do Ministério da Agricultura com as autoridades da UE, na última segunda-feira, a lista das fazendas consideradas auditadas pelo governo ainda não estava definida. Fontes do Ministério da Agricultura dizem que dois fatores levaram à discrepância dos números. Primeiramente, os técnicos da UE teriam subestimado a capacidade da Defesa Sanitária brasileira de auditar as propriedades aptas à exportação. Outro fator, claramente comercial, foi explicado pelo próprio ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, em várias entrevistas.
1 de fevereiro de 2008

SP já perdeu US$ 1,5 milhão em exportações

Devido ao foco de aftosa registrado no Brasil em 2005, São Paulo deixou de exportar US$ 1,5 milhão à União Européia (UE) nos últimos dois anos, mesmo estando livre da doença há 12 anos. Segundo o secretário da Agricultura, João Sampaio, o estado foi punido pela UE porque era um corredor de exportação da carne produzida em Mato Grosso do Sul, onde ocorreu a doença. Na análise do secretário, a UE se comporta com dois pesos e duas medidas.
1 de fevereiro de 2008

Suíça também deixa de comprar carne do Brasil

Seguindo a decisão da União Européia (UE), tomada na quarta-feira, o governo da Suíça anunciou ontem a suspensão da importação de carne brasileira. O Departamento Federal de Saúde Animal da Suíça alegou que a medida é conseqüência da "falta de capacidade do governo brasileiro de indicar as fazendas certificadas para a exportação, dentro das referências da UE".
1 de fevereiro de 2008

Com UE, preço do boi sob pressão de queda

Desde anteontem, quando a UE anunciou a suspensão das importações, o mercado pecuário praticamente travou. As indústrias temem comprar boi num preço elevado pelo valor da carne que vai vender adiante, diz Péricles Salazar, presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos. Segundo ele, mesmo que o Brasil restabeleça o comércio com a União Européia, o volume para o bloco econômico não será igual ao do último ano, da ordem de meio milhão de toneladas. Esse movimento de pressão baixista de preços é normal, na opinião de Sebastião Guedes, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte. "É momentâneo, especulativo. Está faltando boi e vai continuar faltando no médio e longo prazos", afirma.
31 de janeiro de 2008

Mapa discorda das medidas tomadas pela UE

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que não poderá emitir, a partir desta sexta-feira (1/02), o Certificado Sanitário Internacional (CSI) para exportações de carne bovina in natura para os Estados-membros da União Européia. A decisão européia é injustificável e arbitrária. O Mapa confia nos serviços veterinários federal e estaduais e entregará à Comissão Européia, até 15 de fevereiro, os relatórios de auditoria das fazendas.
31 de janeiro de 2008

MG: secretário afirma que embargo da UE é político

O embargo à carne bovina brasileira anunciado ontem pela União Européia foi uma decisão política. A avaliação é do secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues. "Não há argumentos técnicos para impedir a venda da carne brasileira ao bloco. O setor técnico da União Européia sucumbiu à pressão dos produtores da Irlanda que reclamam da concorrência com a carne brasileira", afirmou.
31 de janeiro de 2008

MS: entidades criticam embargo europeu

Para o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL), Ademar Silva Junior, a decisão da UE é por restrições comerciais e não sanitárias. "Com a restrição, fica claro que a nova rastreabilidade precisa ser revista. Os países da União Européia não aceitam o novo sistema", criticou Ademar.