10 de março de 2008

MT: curtumes crescem com incentivos e novos mercados

Nos últimos anos a indústria do curtume deu um salto de produção em Mato Grosso. Em 2002 eram apenas cinco indústrias. Agora, o Estado já conta com 12 plantas funcionando. De acordo com o Centro Internacional de Negócios (CIN/Fiemt), as exportações matogrossenses saíram de R$ 3,05 milhões para US$ 11,44 milhões em 2004 - crescimento acima de 275% em relação a 2002. Em 2007 as exportações fecharam em US$ 76,09 milhões, com volume de 132.170 toneladas. O assessor de Comércio Exterior da Sicme, Paulo Henrique Ribeiro Coelho da Cruz, credita o bom momento à abertura de novos mercados e aos incentivos fiscais para as indústrias.
10 de março de 2008

Sem UE, exportações recuam, preço médio teve queda de 16,25%

Nos 19 dias úteis de fevereiro, o Brasil exportou 76.500 toneladas de carne bovina in natura, que renderam US$ 254,30 milhões aos exportadores. Estes valores estão abaixo dos realizados em janeiro de 2008, quando a receita com as exportações foi recorde. O que chama a atenção, é que o preço médio da carne bovina in natura exportada, que vinha subindo a cada mês, apresentou recuo de 16,25%. Esta queda é reflexo das restrições à exportação impostas pela UE. Vale destacar que o bloco europeu é o melhor cliente da carne brasileira, pagando preços mais altos do que qualquer outro mercado.
7 de março de 2008

Argentina estuda subsídio para evitar aumentos na carne

Com a ameaça de reduzir as exportações de carne em 40% rondando desde a semana passada, agora o Governo da Argentina está avaliando outra alternativa para frear a alta dos preços deste produto: um subsídio direto pela meia carcaça à saída dos frigoríficos.
7 de março de 2008

Austrália exportará menos devido à competição com EUA

As exportações de carne bovina da Austrália deverão cair no próximo ano à medida que os Estados Unidos retornarem aos mercados do Japão e da Coréia após anos de embargo. Os dois países fecharam seus mercados à carne bovina dos EUA em 2003 devido à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) e, desde então, somente importações restritas vêm sendo permitidas.
7 de março de 2008

Matogrossenses não aderem a pedido de mandado

O deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) não conseguiu apoio dos pecuaristas matogrossenses para questionar na Justiça os critérios utilizados para habilitar 106 fazendas brasileiras às exportações à União Européia (UE). Ao invés disso, pretendem apresentar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) uma proposta para tornar o Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), mais condizente com a realidade e os padrões brasileiros.
4 de março de 2008

Leitor comenta número de fazendas aprovadas pela UE

Pedro Eduardo de Felício, professor da FEA (Faculdade de Engenharia de Alimentos) da Unicamp, nos envio uma carta, onde faz comentários sobre a abertura das exportações, anunciada pela UE na semana passada. Em sua carta o professor comenta que com essa restrição dificilmente os frigoríficos conseguiram fechar negócios e embarcar carne para a Europa no curto prazo. Mas ressalta que esse é um começo e a aprovação da lista marca uma retomada nas negociações.
4 de março de 2008

CNA: exportações devem seguir no mesmo ritmo

A restrição européia à carne brasileira não deve interferir nas exportações nacionais. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que o volume de embarques neste ano deve ser o mesmo de 2007, quando foram exportadas 2,31 milhões de toneladas, rendendo US$ 4,42 bilhões.
4 de março de 2008

Carne brasileira se valoriza em relação ao ano anterior

O recuo das exportações de 115,4 mil toneladas em fevereiro de 2007 para 76,5 mil toneladas em fevereiro de 2008, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, está sendo compensado em parte pela valorização da carne. Os preços em fevereiro foram 36,76% maiores que no ano anterior. As vendas geraram receita de US$ 280,5 milhões em fevereiro do ano, contra US$ 254,3 milhões em fevereiro.
4 de março de 2008

Boi gordo já supera 200 mil contratos em 2008

Oferta restrita e embargo da União Européia não inibem valorização nos preços. O mercado físico do boi gordo apresentou, em fevereiro, movimento atípico para esse período. A comercialização reduziu-se devido a alguns fatores como o feriado de Carnaval, a oferta restrita e o aguardo sobre o resultado do embargo da União Européia à carne brasileira. Em função desses componentes, o Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F foi cotado em R$75,24/arroba no dia 26, valorização de 1,13%, se comparado ao dia 31 de janeiro.
29 de fevereiro de 2008

Governo argentino limita exportação de frigoríficos

Mesmo sem a concorrência do Brasil na União Européia (UE), os pecuaristas argentinos não terão como ganhar espaço. Tudo porque o governo argentino informou ao setor frigorífico que as exportações de carne devem se limitar a 24 mil toneladas, 60% do que é exportado hoje.
28 de fevereiro de 2008

Boi gordo: indicador segue firme e BM&F acompanha

Ontem a União Européia anunciou a liberação para exportação de carne bovina in natura ao bloco de 106 fazendas brasileiras. Apesar do número ser pequeno, esse já é um bom começo para a regularização das exportações brasileiras à UE e a inclusão gradativa de novas fazendas aptas a exportar à lista. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 75,34/@, alta de R$ 0,10. A arroba do boi gordo a prazo foi cotada a R$ 76,09, valorização de R$ 0,08. Na BM&F todos os vencimentos fecharam em alta.
28 de fevereiro de 2008

Mais da metade das fazendas liberadas é de MG

Minas Gerais é o maior beneficiado com a liberação parcial das exportações de carne à União Européia (UE). Das 106 fazendas consideradas aptas a exportar, 87 são do estado. Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, a composição da lista publicada pela UE demonstra a seriedade e eficiência do trabalho de defesa sanitária desenvolvido pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).