A expansão do cultivo de cana-de-açúcar no Centro-Sul do Brasil, maior região produtora no País, está se dando em áreas de pecuária e de cultivos agrícolas, e não é causa direta do desmatamento na Amazônia, concluiu o estudo "Prospects of the Sugarcane Expansion in Brazil: Impacts on Direct and Indirect Use Changes" (Perspectivas da Expansão da Cana-de-Açúcar no Brasil: Impactos em Mudanças de Uso Diretos e Indiretos), feito por pesquisadores do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações (Icone), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, a Esalq, da USP. O estudo utiliza imagens de satélite ― o único até hoje ― e identifica as novas áreas de cultivo de cana e quais atividades ela está substituindo. Os dados mostram que a cana apresenta tendência a ocupar pastos, e não áreas florestadas, em seu processo de expansão.