23 de setembro de 2010

Japão: preço alto e calor forçam queda no consumo

O consumo de carne bovina no Japão em julho declinou em 7% com relação ao ano anterior, para 69.816 toneladas (equivalente sem osso), de acordo com dados da Corporação de Indústrias Pecuárias e de Agricultura do Japão (ALIC). Os consumidores parecem ter optado por bebidas geladas, sushi e macarrão ao invés de carne em resposta ao calor extraordinário. No caso da carne importada, os menores gastos dos consumidores e um aumento nos custos de importação devido à valorização da moeda australiana provavelmente ajudaram na queda do consumo.
14 de setembro de 2010

Rússia importa mais carne bovina

Durante os primeiros oito meses de 2010, as importações de carne bovina da Rússia totalizaram 365.000 toneladas, levemente a mais que no mesmo período do ano anterior (360.550 toneladas). Entretanto, uma mudança significante com relação a 2009 é que as ofertas da América do Sul, especialmente da Argentina, Paraguai e Brasil, estão mais escassas e mais caras, o que tem levado a um maior interesse no produto australiano.
9 de setembro de 2010

Rússia suspende importação de 6 unidades brasileiras

O Serviço Federal de Inspeção Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) suspendeu temporariamente, a partir de ontem (08/09), as importações de várias unidades industriais de Brasil, Estados Unidos, Argentina e Polônia. Dentre estas estão três unidades produtoras de carne bovina brasileiras do frigorífico JBS-Friboi e de carne de aves de uma unidade da Seara Alimentos, comprada pelo Marfrig em setembro de 2009. A partir de 14 de setembro, uma quarta unidade do JBS e a Alibem Comercial de Alimentos também não poderão enviar seus produtos para o mercado russo.
8 de setembro de 2010

Rússia estuda aumentar importações do Paraguai

O embaixador da Rússia, Igor Ezhov, informou que seu Governo estuda aumentar as importações de carne paraguaia que atualmente é de cerca de 100 mil toneladas por ano. Ele disse que a atual cota não satisfaz o mercado interno russo.
1 de setembro de 2010

Abiec aposta em maior recuperação das exportações

O presidente interino da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Otávio Cançado, previu nessa segunda-feira (30), na Expointer, que acontece em Esteio/RS, uma receita superior a US$ 5 bilhões com a exportação de carne bovina brasileira em 2010. De acordo com o dirigente, o Brasil deve voltar aos níveis de 2008 quando a exportação foi recorde, atingindo US$ 5,3 bilhões.
1 de setembro de 2010

Uruguai: vendas à Rússia impulsionam exportações

Os importadores russos estão comprando mais carne e tudo indica que irão aumentar mais o ritmo de suas importações à medida que se aproxima o mês de novembro, quando finalizarem as cotas de importação outorgadas pelo Governo. "A Rússia começou a comprar com mais força e os preços se fortaleceram em cerca de 15%", disse o diretor da Mirasco International Foods Merchants, Sagi Ragi, operador que realiza negócios nesse mercado.
24 de agosto de 2010

Uruguaios esperam recuperação na demanda europeia

O mercado da União Europeia (UE) começou a se recuperar lentamente e há interesse na importação de certos cortes. Os últimos negócios de referência para o sistema de cortes bovinos que formam a cota Hilton estão em torno de US$ 12.300 por tonelada FOB, segundo confirmou o broker uruguaio, Alejandro Berruti. Os negócios serão retomados lentamente para chegar aos níveis que tinham no começo do ano, onde a colocação de contêineres de carne uruguaia com marca era muito fluida.
19 de agosto de 2010

Lula pede ações para aumentar exportação de carne

Preocupado com as barreiras impostas à carne brasileira pela União Europeia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou os ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, para discutir o assunto e encontrar formas de reverter a situação. Segundo o ministro Wagner Rossi, o presidente Lula quer que "o Brasil mantenha o protagonismo na exportação de carne, buscando novos mercados e sendo mais criativo".
17 de agosto de 2010

China registra importação recorde em 2009-10

As importações de carne bovina da China aumentaram em 152% com relação ao ano anterior no mês de junho, ajudando a aumentar o total das importações no ano fiscal de 2009-10 em 136%, para um recorde de 17.776 toneladas.
3 de agosto de 2010

Exportadores apostam no aumento das vendas à Rússia

Roberto Giannetti da Fonseca, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de carnes (Abiec), mostrou confiança na retomada das negociações entre Brasil e Rússia em relação às carnes. Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), disse que o Brasil deve aproveitar a intenção russa de integrar a Organização Mundial do Comércio (OMC) este ano como moeda de troca para mudar o esquema de importação de carnes.
3 de agosto de 2010

Segue impasse e exportação aos EUA continua fechada

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) avalia que o Brasil precisa provar que é capaz de exportar carne bovina livre do vermífugo ivermectina para que o comércio de carne processada seja retomado. "Foi um problema sistêmico no Brasil", disse Al Almanza, administrador do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar do USDA. Almanza afirmou que o Brasil ainda não apresentou os papéis necessários para se comprometer que evitará contaminações no futuro.
27 de julho de 2010

A Síndrome de Walshe

A reação mais violenta às negociações e à possibilidade de uma maior entrada de produtos agrícolas do MERCOSUL e do Brasil na Europa vem, como não poderia deixar de ser, do setor mais atrasado e subsidiado da economia européia, e do país com o pior resultado fiscal: a Irlanda que teve em 2009 um déficit de 14,3% do PIB, quase cinco vezes acima do limite estabelecido pela UE. Antes de gastarem seu precioso tempo em se preocuparem com a cadeia produtiva da carne brasileira, os pecuaristas irlandeses e ingleses deveriam encontrar uma saída para melhorar a sanidade de seu rebanho e contribuir com alguma idéia que elimine os fartos subsídios que lhes são concedidos, pois este dinheiro já está fazendo falta a outros setores da sociedade européia, e que certamente deverá ser realocado na educação e na profissionalização daqueles setores em que a UE poderia se beneficiar e antecipar a sua saída da crise.