29 de abril de 2009

Após forte recuo ações dos frigoríficos tem recuperação

A gripe suína espalha reações distintas na economia. Em alguns setores causa apreensão, caso da indústrias do turismo e de carnes. Para outros segmentos, como empresas da área de saúde, representa oportunidade de aumento de negócios. Depois de um dia de fortes perdas na bolsa paulista por conta da gripe suína, as ações dos frigoríficos de carnes fecharam em alta ontem. Os papéis da JBS, que tinham recuado 12,23% na segunda-feira, subiram 2,13% ontem. Os da Marfrig subiram 7,33% depois de se desvalorizarem 4,54% no dia anterior. Já os do frigorífico Minerva tiveram ganhos de 5,71% após perdas de 9,59% na segunda-feira.
27 de abril de 2009

Gripe suína: Brasil não registrou casos da doença

O gabinete criado pelo governo federal contra a gripe suína, formado por representantes do Ministério da Saúde, da Anvisa e do Ministério da Agricultura, divulgou nota neste domingo informando que foram descartadas evidências de circulação do vírus no país. A nota destaca ainda que no Brasil não há suspeita ou registro de gripe suína causada pelo mesmo agente identificado nas áreas afetadas e que "o consumo de produtos de origem suína não representa risco à saúde das pessoas".
24 de abril de 2009

Empresas de fertilizante serão investigadas por cartel

O Ministério da Justiça irá retomar as investigações de uma suposta formação de cartel coordenada pelas gigantes do setor de fertilizantes: Bunge, Yara e Mosaic. O pedido foi feito pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados à Secretaria de Direito Econômico (SDE) que, por sua vez, já instaurou processo administrativo para investigar os indícios da prática ilegal e deverá notificar as empresas nos próximos dias.
24 de abril de 2009

FAO: grãos não devem ter altas elevadas em 2009

Embora a previsão seja de queda da produção mundial de cereais na safra 2008/09, esse recuo dificilmente causará altas dos preços dos alimentos. Segundo avaliação da Agência das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o declínio da produção será compensado pela elevação dos estoques mundiais, que foi possível com a colheita recorde na temporada 2007/08. A crise econômica global deverá ser outro fator a estancar a disparada dos preços, avalia a FAO.
22 de abril de 2009

China afirma não haver protecionismo contra o Brasil

O vice-ministro de Agricultura da China, Niu Dun, cobrou do Brasil que exporte carne bovina de melhor qualidade para o mercado chinês, se quiser aumentar as vendas ao país. O representante chinês refutou queixas do governo brasileiro e de produtores sobre a corrida de obstáculos imposta por Pequim para as carnes brasileiras, dando a conta gotas as licenças de importações do produto. "Posso garantir que a China não está fazendo protecionismo. Espero que mais carne de alta qualidade do Brasil seja exportada para nosso país", afirmou.
22 de abril de 2009

Chile: Abiec confirma que exportação está liberada

A exportação de carne bovina in natura e congelada do Brasil para o Chile está liberada a partir de hoje. A autorização foi dada ontem pelo governo chileno, conforme informações do diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Otávio Cançado. "O comércio de carne bovina com o Chile está liberado a partir de hoje", garantiu Cançado.
16 de abril de 2009

Canadá recorre à OMC por causa de embargo da Coreia

O Governo do Canadá está pedindo que Organização Mundial do Comércio (OMC) comece as consultas para resolver a contínua barreira injustificada da Coreia do Sul sobre as importações de carne bovina canadense, disse o ministro de Comércio Internacional canadense, Stockwell Day. O ministro canadense disse que não queria ter que tomar essa ação, já que o país tem uma boa relação comercial com a Coreia do Sul, mas que não teve outro jeito.
14 de abril de 2009

EUA exportaram 4% mais carne bovina em fevereiro

As exportações totais de carne bovina dos Estados Unidos aumentaram levemente no mês de fevereiro: 4% em volume (66.155 toneladas) e somente pouco menos de 1% em valor (US$ 220,5 milhões) com relação a fevereiro de 2008.
7 de abril de 2009

Japão: importações de carne aumentaram em fevereiro

O Japão importou 38.826 toneladas de carne bovina durante o mês de fevereiro, 19% a mais do que no mesmo mês do ano anterior, de acordo com dados do Ministério das Finanças do país, embora esse volume ainda esteja 15% menor do que em fevereiro de 2003 (níveis de antes da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) ter sido registrada nos Estados Unidos). As importações de carne da Austrália aumentaram em 21% com relação a 2008, para 31.316 toneladas, representando 81% do total das importações.
3 de abril de 2009

Coreia: rede varejista retoma venda de carne dos EUA

A segunda maior rede varejista da Coreia do Sul disse que retomará as vendas de carne bovina dos Estados Unidos no próximo mês. A decisão foi tomada pela rede Shinsegae Co. cinco anos após a companhia ter parado de vender carne bovina norte-americana devido à descoberta de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da "vaca louca", em uma vaca do Estado de Washington, em dezembro de 2003.
3 de abril de 2009

EUA: é preciso cuidar melhor das relações comerciais

Com as relações comerciais com Canadá e México sendo testadas após a recente implementação da rotulagem obrigatória do país de origem e disputas de transporte na fronteira, os Estados Unidos devem administrar cuidadosamente esta situação. Essa é a opinião do vice-presidente de vendas internacionais da JBS e ex-presidente da Federação de Exportações de Carnes dos EUA (U.S. Meat Export Federation - USMEF), Dan Halstrom, que disse que o comércio com esses dois países é crítico para a indústria de carnes dos EUA.
2 de abril de 2009

Exportações de carne registram recuperação em março

Segundo os dados divulgados pelo MDIC, a receita com exportações de carne bovina in natura em março foi de US$ 233,6 milhões, correspondentes ao embarque de 82.100 toneladas do produto. Apesar da melhora em relação a fevereiro, com aumento de 25,6% na receita e 24,4% no volume, evidenciando um movimento de recuperação, os exportadores ainda amargam uma retração nos resultados em relação ao mesmo período do ano passado.