3 de janeiro de 2011

BM&F: commodities agrícolas tiveram forte valorização

A conjunção entre fatores climáticos, aquecimento do mercado interno e crescimento da demanda internacional por alimentos criou um cenário bastante favorável para a forte valorização dos preços domésticos ao longo do ano. Soma-se a esses fatores a desvalorização do dólar no âmbito internacional, fato que deixa as commodities agrícolas mais atraentes para os fundos e criam um cenário de maior volatilidade. Os principais destaques ficam por conta da soja e do café, que tiveram uma trajetória ascendente ininterrupta ao longo de todo o segundo semestre de 2010.
30 de dezembro de 2010

Commodities podem testar novos picos em 2011

Há mais fatores que indicam que as principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior permanecerão com preços internacionais firmes nos primeiros meses de 2011 do que elementos que sinalizam a possibilidade de uma queda significativa em relação aos elevados patamares atuais. As cotações de soja e milho são as mais elevadas desde julho de 2008, enquanto o suco de laranja oscila em torno de máximas em três anos e meio, o café em mais de 13, o açúcar em três décadas e o algodão em 140 anos.
30 de dezembro de 2010

Preços agrícolas disparam e explicam salto no indicador

A disparada dos preços dos produtos agropecuários foi o fator preponderante da inflação medida pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) neste ano. Os preços médios, em reais, de 15 matérias primas agropecuárias superaram em 14,01% neste ano o pico atingido por essas commodities em 2008, aponta um levantamento feito pelo coordenador de análises econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros.
28 de dezembro de 2010

Alimentos devem pressionar inflação em 2011

A inflação promete não dar trégua em 2011 e ficar novamente acima do centro da meta de 4,5% traçada pelo Banco Central (BC). Para o ano que vem, economistas especializados em índices de preços acreditam que a inflação terá um perfil semelhante ao deste ano, isto é, os focos de pressão de preços mais uma vez serão os alimentos e os serviços.
23 de dezembro de 2010

Rabobank prevê contínua alta de grãos em 2011

Os preços das commodities agrícolas, como o milho, continuarão em alta no próximo ano, devido à demanda dos mercados emergentes como a China, e ao aumento das cotações dos combustíveis, segundo análise do Rabobank. Há uma forte demanda por matérias-primas na China, e os preços ascendentes do milho podem impulsionar a alta de outros grãos, conforme o relatório. O forte aumento do custo do petróleo, os baixos estoques mundiais de alimentos e a debilidade do dólar podem também sustentar os preços, diz o banco holandês.
21 de dezembro de 2010

Consumo de carne bovina segue aquecido

Se o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fosse prontamente atendido em sua proposta de expurgar a alta dos alimentos e dos combustíveis das estatísticas usadas pelo Banco Central para definir sua política de juros, a inflação do ano até novembro teria ficado 0,58 ponto porcentual mais baixa apenas com a exclusão da disparada dos preços da carne bovina. Ou seja, teria sido de 5,05% e não de 5,63%.
17 de dezembro de 2010

O lado ruim da alta dos preços das commodities

O impacto negativo da disparada dos preços da commodities agrícolas e não agrícolas na economia brasileira é a pressão exercida por essas matérias-primas na inflação. De acordo com o Boletim Focus do Banco Central, a expectativa é de que a inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atinja 5,2% em 2011. Parte desse resultado deve refletir direta e indiretamente a escalada das commodities, ao lado das pressões nos preços dos serviços.
16 de dezembro de 2010

MS: Assembleia avalia recadastramento junto ao Iagro

Legislativa, prevê recadastramento obrigatório do rebanho de bovinos e de búfalos do Mato Grosso do Sul para corrigir distorções entre a quantidade real e a informada pelos pecuaristas.
15 de dezembro de 2010

Venda em supermercados sofre com alta dos alimentos

A segunda queda seguida nas vendas do varejo de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, de 0,2% em outubro ante setembro, foi considerada uma "estabilidade" pelo economista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Reinaldo Silva Pereira. "É uma taxa muito próxima a zero e para este dado virar positivo no próximo mês não é muito difícil", avaliou.
9 de dezembro de 2010

Inflação piora e Copom decide pela manutenção da Selic

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu ontem, por unanimidade, manter a taxa básica de juros em 10,75% ao ano. No comunicado da última reunião do Copom no governo Lula, o diretores do Banco Central admitem que houve uma piora da inflação em relação às condições da reunião anterior.
9 de dezembro de 2010

IPCA: carne puxa a alta de novembro

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de novembro em 0,83% e ficou acima da taxa de 0,75% do mês anterior em 0,08 ponto percentual. É o maior índice mensal desde abril de 2005, quando havia atingido 0,87%. O acumulado do ano está em 5,25%, acima dos 3,93% referentes a igual período de 2009. Segundo o IBGE, o consumidor passou a pagar, em média, 10,67% a mais por um quilo de carne, cujos preços já registram aumento da ordem de 26,79% neste ano de 2010. Analistas acreditam que a alta de preços nos alimentos ainda persistirá pelos próximos meses, podendo se alongar por todo o ano de 2011.
1 de dezembro de 2010

Abras aposta em aumento das vendas em dezembro

A alta nos preços dos alimentos vista em outubro, e que pode continuar até o final do ano, deve elevar as vendas dos supermercados no período de Natal. O presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, avaliou que, mesmo com o consumidor se deparando com preços mais altos, a demanda por produtos alimentícios seguirá aquecida, sobretudo pelos ganhos salariais obtidos ao longo deste ano.