3 de janeiro de 2011

BM&F: commodities agrícolas tiveram forte valorização

A conjunção entre fatores climáticos, aquecimento do mercado interno e crescimento da demanda internacional por alimentos criou um cenário bastante favorável para a forte valorização dos preços domésticos ao longo do ano. Soma-se a esses fatores a desvalorização do dólar no âmbito internacional, fato que deixa as commodities agrícolas mais atraentes para os fundos e criam um cenário de maior volatilidade. Os principais destaques ficam por conta da soja e do café, que tiveram uma trajetória ascendente ininterrupta ao longo de todo o segundo semestre de 2010.
29 de dezembro de 2010

Frigoríficos uruguaios chamam a atenção de investidores

A indústria frigorífica uruguaia continua sendo atrativa para os investidores estrangeiros. Agora, interessados da Rússia, Malásia, Brasil e alguns empresários locais estão analisando a compra e lutam pela reabertura do Frigorífico Florida (Clademar S.A.), em mãos de um empresário de Angola. Isso foi confirmado por fontes do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), já que a reabertura da planta, que permanece fechada, é uma das prioridades para as autoridades do instituto.
28 de dezembro de 2010

Exportação de milho cresce em 2010 e gera US$1,5 bi

Com preços mais altos no mercado internacional e o apoio do governo, as exportações de milho cresceram em 2010. Para o próximo ano, no entanto, a expectativa é de vendas menores. Entre janeiro e novembro, o Brasil vendeu quase 9 milhões de toneladas de milho para o exterior e faturou mais de US$ 1,5 bilhão, em decorrência de um ano de safra recorde. O grão, que tradicionalmente abastece o mercado interno, ganhou força na pauta de exportação.
23 de dezembro de 2010

Governo isenta carne de suínos e aves de PIS/Cofins

O governo já aprovou a isenção de PIS/Cofins em suínos e aves para pequenos e médios frigoríficos que atuam no mercado interno. Frigoríficos que exportam já são isentos de PIS/Cofins, por isso não serão atingidos pela medida. No mercado interno, o incentivo é considerado pelo setor uma forma de combater a concorrência de empresas que realizam abate de forma ilegal.
22 de dezembro de 2010

Rossi terá pulso firme para expandir o agronegócio

Com superávit comercial de US$ 58,2 bilhões neste ano, o agronegócio é mais uma vez a principal fonte de sustentação das contas externas brasileiras, graças ao seu poder de competição. Convidado para continuar no posto no próximo governo, o ministro da Agricultura Wagner Rossi disse: o setor precisa de segurança para produzir bem e para ser competitivo. Insatisfeito com o ritmo de trabalho no Ministério da Agricultura, Rossi prometeu à presidente eleita, Dilma Rousseff, que terá pulso mais firme em sua gestão, com o objetivo de modernizar o serviço público para poder acompanhar os avanços verificados nos últimos anos pelo setor privado.
20 de dezembro de 2010

Brasil Foods planeja crescer até 12% em 2011

A BR Foods, uma das maiores empresas de alimentos do país, espera que seu faturamento líquido cresça entre 10% e 12% em 2011. De acordo com comunicado à Bovespa nesta sexta-feira (17/12), "a previsão baseia-se na expectativa de que as vendas no mercado interno continuem aquecidas, em razão da estabilização da economia, o avanço de renda e a expansão do consumo."
17 de dezembro de 2010

Analistas apostam em bom desempenho do Minerva

Em um ano em que os frigoríficos sofreram forte pressão de custos e das condições econômicas externas, as ações ordinárias da JBS (JBSS3) desvalorizaram 26,59% e as da Marfrig (MRFG3) 26,85%, enquanto, por outro lado, os papéis do Minerva (BEEF3) apresentaram, neste mesmo período, uma valorização de 13,04%. Analistas apontam que o bom desempenho está relacionado à disciplina financeira da empresa e à manutenção do crescimento orgânico e esperam que a companhia obtenha forte resultado no próximo ano.
16 de dezembro de 2010

Minerva aposta em aumento da oferta no início de 2011

O cenário atual de oferta restrita de boi gordo no Brasil deverá se alterar somente a partir de fevereiro de 2011 e, consequentemente, haverá, a partir desse período, uma queda de preços nas cotações da arroba. A expectativa é do presidente do frigorífico Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Segundo ele, já está ocorrendo no país uma retenção de matrizes, com a diminuição do abate de fêmeas e o aumento da produção de bezerros.
15 de dezembro de 2010

Abiec: oferta de boi gordo se normalizará em 2011

O presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Jorge Camardelli, espera que a oferta de boi gordo se normalize no ano que vem. "Depois do pico de abate de matrizes em 2006 estamos caminhando para uma constante no abate de fêmeas, que culminará na recomposição do rebanho. Em 2010, como foi um ano muito seco que acabou atrapalhando a engorda dos animais, ainda não vimos uma oferta e demanda equilibrada. Mas em 2011 teremos uma oferta melhor de animais", afirmou o executivo.
15 de dezembro de 2010

Uruguai: consumo de carne bovina crescerá 5%

O ano de 2010 fechará com o Uruguai no topo do consumo de carne bovina por habitante a nível mundial. Apesar do forte aumento que o preço da carne bovina tem apresentado, o Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) confirmou as previsões realizadas até a primeira metade do ano de um novo aumento de 5% no consumo com relação ao registrado no ano anterior; o aumento constatado segue a tendência que se vem registrando desde 2002. A partir do piso no consumo anual de carne bovina constatado nesse momento de crise socioeconômica profunda, todos os anos o consumo tem aumentado, mais ou menos na mesma porcentagem; a novidade é que o aumento persiste apesar do aumento do valor da carne bovina, algo que está acontecendo em todos os países da região.
14 de dezembro de 2010

Argentina: carne sobe 43% em 2010

O ano de 2010 fechará com uma alta média de pelo menos 43% no preço da carne paga no mercado interno da Argentina, apesar de os frigoríficos terem reduzido suas exportações e aumentado suas vendas ao mercado doméstico.
1 de dezembro de 2010

Marfrig tem dificuldade para preencher 3 mil vagas

Diante do crescimento da demanda interna e externa por carnes, o Marfrig busca expandir sua produção e tem atualmente 3 mil postos de trabalho em aberto em suas unidades no Brasil, empregos esses que vão desde o "chão de fábrica" a cargos de coordenação. Ao mesmo tempo, a companhia, que afirma ser a terceira maior do setor de carnes do mundo, encontra dificuldades para preencher as vagas no país, seja pela falta de qualificação profissional seja pela concorrência de outras indústrias do setor, que também carecem de funcionários com experiência.