19 de outubro de 2009

Surgem oposições contra a fusão Perdigão-Sadia

A empresa alemã Dr. Oetker ingressou no último dia 9 com um pedido de oposição à fusão entre Sadia e Perdigão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Esse é o primeiro registro de oposição ao negócio divulgado há cinco meses registrado na autarquia vinculada ao Ministério da Justiça brasileiro.
14 de outubro de 2009

Humberto Tavares: negociação ficará mais difícil

A concentração faz parte de um movimento que se constata em todo o mundo, particularmente no setor de commodities. Não há muito o que fazer contra esta tendência na pecuária, exceto lamentar. No momento, penso que o produtor deve agir privilegiando os frigoríficos de menor porte, cuja existência é crucial para manter o escoamento ordenado de toda a carne de vaca e dos lotes de bois de menor uniformidade. A médio prazo, unir-se em grupos de produtores com filosofia de produção e origem geográfica semelhantes, que lhes possibilite elaborar projetos para tentar agregar valor à carne e negociar em bloco insumos e produtos.
30 de setembro de 2009

Efeitos para o pecuarista das recentes fusões e aquisições dos frigoríficos

As notícias desse mês de setembro são surpreendentes para a cadeia da carne brasileira. Depois da fusão Sadia e Perdigão, os dois maiores frigoríficos brasileiros fazem grandes aquisições, fusões e parcerias, se consolidando como as duas maiores empresas brasileiras de carne bovina, além de grande presença em outras carnes e em muitos outros mercados do mundo. O pecuarista irá enfrentar maiores desafios daqui em diante, na comercialização de seus animais. O ponto mais positivo para o pecuarista é que o mercado mundial mostra recuperação para 2010 e o mundo já percebeu que o Brasil será o grande fornecedor de carne bovina.
28 de setembro de 2009

MT: lideranças avaliam impactos das fusões

As recentes fusões nas indústrias de alimentos atingem Mato Grosso em cheio e impõem um novo desenho das plantas em um ambiente de concentração liderado pelos grandes grupos. Com os atuais anúncios, somente três grandes grupos terão domínio sobre 60% do mercado mato-grossense de bovinos: Sadia/Perdigão, Friboi/Bertin e Marfrig. "Por enquanto, o que ainda estamos vendo está dentro da normalidade, não temos nenhum reflexo negativo. Mas o momento exige muita atenção, pois mais da metade do mercado já está sendo controlado por apenas três grupos", afirma Carlos Augusto Zanata, da Famato.
25 de setembro de 2009

As novas multinacionais brasileiras do setor de proteinas animais

Os anúncios de fusões e aquisições entre empresas do setor de produções animais, tanto no Brasil quanto no exterior, têm se tornado cada vez mais freqüentes. Toda essa movimentação, essa profunda reorganização por que passam as empresas tem um único significado: elas se preparam para enfrentar o ambiente competitivo dos mercados, que vai mudar radicalmente. Com essas transformações profundas e a criação de multinacionais do setor de proteinas animais, o agronegócio brasileiro vai poder cumprir o papel de fornecedor de proteínas animais baratas, acessíveis à classe média baixa do planeta.
23 de setembro de 2009

Furlan: consolidação não deve acabar no curto prazo

O copresidente do conselho de administração da BRF Brasil Foods, Luiz Fernando Furlan, acredita que o movimento de consolidação do mercado de carnes no Brasil não deve se encerrar no curto prazo. Para ele, esse processo "deve durar mais algum tempo", até que marcas mundiais do setor comecem a ser criadas. "Na área de carnes ainda não existe uma marca mundial, e a BRF é uma candidata a ter essa marca", disse.
22 de setembro de 2009

JBS irá focar na integração das operações

Menos de uma semana depois de anunciar a compra da Pilgrim´s Pride, nos Estados Unidos, e de se fundir com a Bertin S/A, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o presidente da JBS, Joesley Batista, disse que o foco da empresa agora está voltado totalmente para a integração das operações. Mas acredita que isso não será difícil, porque a JBS criou uma estrutura para isso, com todas as compras feitas nos últimos anos. Para o executivo, o grupo não tem mais muito espaço para crescer na área de bovinos, mas tem muito espaço em suínos e, eventualmente, em frangos.
17 de setembro de 2009

JBS: empresa tem grande salto com novas operações

Com as duas operações, a JBS torna-se a terceira maior empresa brasileira não financeira de capital aberto em receita líquida, conforme cálculos do Valor Data baseados em números de 2008. O resultado é uma receita líquida de R$ 51,6 bilhões, atrás apenas de Petrobras, com R$ 215,1 bilhões, e da Vale, com R$ 70,5 bilhões. A empresa ficará muito à frente da BRF - Brasil Foods e se tornará a maior empresa de proteínas do mundo, ultrapassando a americana Tyson Foods.
16 de setembro de 2009

Restrições à BRF podem diminuir, segundo analistas

A aquisição da Seara, divisão de carnes da americana Cargill, pela brasileira Marfrig Alimentos, pode levar o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a impor restrições mais brandas à união entre Perdigão e Sadia, que criou a BRF- Brasil Foods. A avaliação é de analistas de investimentos e da indústria que acompanham o segmento.
14 de setembro de 2009

Marfrig negocia compra da Seara e avalia Doux

O frigorífico Marfrig negocia a compra da Seara Alimentos, que pertence à americana Cargill, e também conversa com a francesa Doux, da qual já adquiriu, em junho deste ano, a divisão de perus no Brasil. Segundo fontes, o negócio com a Seara estaria na fase da análise dos números.
3 de setembro de 2009

Gilberto Tomazoni deixa a presidência da Sadia

A Sadia anunciou nesta quarta-feira (02) a saída de seu diretor-presidente, Gilberto Tomazoni, da companhia. A decisão de deixar a Sadia foi do próprio executivo, que será substituído pelo atual presidente do Conselho de Administração, Julio Cardoso.
31 de agosto de 2009

BRF: fusão entre as empresas abre espaço para rivais

A fusão entre Perdigão e Sadia, anunciada em maio, acendeu o sinal de alerta entre os supermercados. Afinal, em alguns segmentos, as duas empresas chegam a deter mais de 70% do mercado. Para não ficarem tão dependentes de um só grande fornecedor, supermercados começam a estimular empresas de alimentos a entrarem nas áreas ocupadas pela BRF - Brasil Foods. Grupos como Bertin e Marfrig aceleram os planos.