26 de outubro de 2009

Coreia do Sul deve abrir importação de carne brasileira

A Coreia do Sul vai iniciar a importação de carne bovina do Brasil. Depois de muita negociação entre os governos dos dois países, os coreanos reconheceram o status sanitário brasileiro e autorizaram, pela primeira vez, o embarque de carne termoprocessada para aquele País. "O volume pode não ser tão grande, mas esse é um avanço importante, já que entramos no mercado asiático. Nosso próximo passo é conseguir a autorização para exportar carne in natura para os coreanos", afirma Otavio Cançado, diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
22 de outubro de 2009

Vigor e Frisa investem em marketing e novos produtos

A Vigor, marca da Bertin para laticínios, anuncia a chegada ao mercado de carnes industrializadas, com a linha Super Gelados de hambúrgueres, almôndegas e quibes. Já o frigorífico capixaba Frisa, com forte presença no Rio de Janeiro, faz sua primeira campanha na mídia em 40 anos de empresa e estuda a entrada em novas categorias, como a de pratos congelados.
21 de outubro de 2009

BNDES estuda aumentar sua participação na Marfrig

O Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) avalia aumentar sua participação acionária no capital do grupo alimentício Marfrig, podendo elevar sua fatia para além dos 14,66% atuais. A tendência, segundo informou o gerente do BNDES aos parlamentares, é uma ampliação dos investimentos do banco estatal no setor de alimentos.
19 de outubro de 2009

Surgem oposições contra a fusão Perdigão-Sadia

A empresa alemã Dr. Oetker ingressou no último dia 9 com um pedido de oposição à fusão entre Sadia e Perdigão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Esse é o primeiro registro de oposição ao negócio divulgado há cinco meses registrado na autarquia vinculada ao Ministério da Justiça brasileiro.
14 de outubro de 2009

Humberto Tavares: negociação ficará mais difícil

A concentração faz parte de um movimento que se constata em todo o mundo, particularmente no setor de commodities. Não há muito o que fazer contra esta tendência na pecuária, exceto lamentar. No momento, penso que o produtor deve agir privilegiando os frigoríficos de menor porte, cuja existência é crucial para manter o escoamento ordenado de toda a carne de vaca e dos lotes de bois de menor uniformidade. A médio prazo, unir-se em grupos de produtores com filosofia de produção e origem geográfica semelhantes, que lhes possibilite elaborar projetos para tentar agregar valor à carne e negociar em bloco insumos e produtos.
30 de setembro de 2009

Efeitos para o pecuarista das recentes fusões e aquisições dos frigoríficos

As notícias desse mês de setembro são surpreendentes para a cadeia da carne brasileira. Depois da fusão Sadia e Perdigão, os dois maiores frigoríficos brasileiros fazem grandes aquisições, fusões e parcerias, se consolidando como as duas maiores empresas brasileiras de carne bovina, além de grande presença em outras carnes e em muitos outros mercados do mundo. O pecuarista irá enfrentar maiores desafios daqui em diante, na comercialização de seus animais. O ponto mais positivo para o pecuarista é que o mercado mundial mostra recuperação para 2010 e o mundo já percebeu que o Brasil será o grande fornecedor de carne bovina.
28 de setembro de 2009

MT: lideranças avaliam impactos das fusões

As recentes fusões nas indústrias de alimentos atingem Mato Grosso em cheio e impõem um novo desenho das plantas em um ambiente de concentração liderado pelos grandes grupos. Com os atuais anúncios, somente três grandes grupos terão domínio sobre 60% do mercado mato-grossense de bovinos: Sadia/Perdigão, Friboi/Bertin e Marfrig. "Por enquanto, o que ainda estamos vendo está dentro da normalidade, não temos nenhum reflexo negativo. Mas o momento exige muita atenção, pois mais da metade do mercado já está sendo controlado por apenas três grupos", afirma Carlos Augusto Zanata, da Famato.
23 de setembro de 2009

Furlan: consolidação não deve acabar no curto prazo

O copresidente do conselho de administração da BRF Brasil Foods, Luiz Fernando Furlan, acredita que o movimento de consolidação do mercado de carnes no Brasil não deve se encerrar no curto prazo. Para ele, esse processo "deve durar mais algum tempo", até que marcas mundiais do setor comecem a ser criadas. "Na área de carnes ainda não existe uma marca mundial, e a BRF é uma candidata a ter essa marca", disse.
22 de setembro de 2009

BRF: Cade autoriza exportações em conjunto

A Brasil Foods (BRF), informou hoje que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou "a coordenação de atividades das companhias voltadas ao mercado externo no segmento de carnes in natura".
22 de setembro de 2009

JBS irá focar na integração das operações

Menos de uma semana depois de anunciar a compra da Pilgrim´s Pride, nos Estados Unidos, e de se fundir com a Bertin S/A, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o presidente da JBS, Joesley Batista, disse que o foco da empresa agora está voltado totalmente para a integração das operações. Mas acredita que isso não será difícil, porque a JBS criou uma estrutura para isso, com todas as compras feitas nos últimos anos. Para o executivo, o grupo não tem mais muito espaço para crescer na área de bovinos, mas tem muito espaço em suínos e, eventualmente, em frangos.
17 de setembro de 2009

JBS: empresa tem grande salto com novas operações

Com as duas operações, a JBS torna-se a terceira maior empresa brasileira não financeira de capital aberto em receita líquida, conforme cálculos do Valor Data baseados em números de 2008. O resultado é uma receita líquida de R$ 51,6 bilhões, atrás apenas de Petrobras, com R$ 215,1 bilhões, e da Vale, com R$ 70,5 bilhões. A empresa ficará muito à frente da BRF - Brasil Foods e se tornará a maior empresa de proteínas do mundo, ultrapassando a americana Tyson Foods.
16 de setembro de 2009

Crise acelera consolidações do setor de carnes

Há pouco mais de um ano, frigoríficos de carne bovina, de aves e suínos buscavam elevar investimentos, ampliar abates, produzir mais. Especialistas do segmento de carnes não têm dúvidas de que a crise financeira global acelerou o processo de consolidação - que viria de qualquer forma, mas em outro momento, já que os frigoríficos ainda buscam agregar valor, melhorar margens e reduzir riscos relativos a questões sanitárias.