8 de fevereiro de 2011

Rossi critica plano francês de regulação de alimentos

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi criticou ontem (7) a posição defendida pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, de intervir nos preços das commodities por meio da criação de estoques reguladores. Rossi lembrou que a pressão gerada pela valorização das commodities agrícolas é uma realidade, mas que se deve a uma série de fatores e nenhum deles é "culpa do Brasil".
1 de fevereiro de 2011

Mesmo sem Doha comércio global dobra em 10 anos

A receita gerada pelo comércio global dobrou em uma década e o número de acordos bilaterais aumentou desde que as discussões sobre a Rodada Doha foram interrompidas, conforme reportagem do Wall Street Journal. Embora os governos dos países afirmem não ter desistido de negociar o fim de uma série de barreiras comerciais no mundo, os obstáculos para se chegar a um acordo, que já eram grandes, recentemente cresceram ainda mais. Em 2010, as exportações somaram US$ 13 trilhões no mundo. Em 2001, quando começaram as negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Doha, no Catar, elas somavam US$ 6,5 trilhões. Esse aumento de 100% ocorreu mesmo sem a concretização da Rodada Doha.
31 de janeiro de 2011

China se sente pressionada por oferta de alimentos

A China está enfrentando uma grande pressão para garantir seu fornecimento de alimentos nos próximos cinco anos, devido a uma aceleração da demanda doméstica, disse um alto funcionário, citado pela mídia local, no sábado. Para atender à demanda crescente, Chen disse que o governo tentará aumentar a oferta de alimentos, através de medidas políticas, incluindo maiores investimentos e subsídios para as atividades agrícolas.
19 de janeiro de 2011

Argentina: consumo de carne recua quase 17%

O mercado de carne da Argentina registrou em 2010 o nível de consumo interno mais baixo da primeira década do século, com uma queda de abates de 26% e uma baixa de 59% nas exportações de produtos frescos e congelados, segundo o último relatório da Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da Argentina (CICCRA). De acordo com esses dados, o consumo interno médio no período de janeiro-novembro de 2010 foi de 57,2 quilos por habitante, o que implicou em uma queda de 16,9%.
12 de janeiro de 2011

Mudanças de cargos ameaça política agrícola

As esperadas mudanças no segundo escalão e nas empresas estatais ameaçam deixar o setor rural sem alguns de seus principais formuladores na política agrícola. No momento em que produtores e industriais reclamam mais mediação do Estado, além de uma ampla reforma das regras de financiamento e comercialização, estão no jogo político cargos-chave nos ministérios da Agricultura, Fazenda, Desenvolvimento Agrário, na Conab e Banco do Brasil.
16 de dezembro de 2010

Minerva aposta em aumento da oferta no início de 2011

O cenário atual de oferta restrita de boi gordo no Brasil deverá se alterar somente a partir de fevereiro de 2011 e, consequentemente, haverá, a partir desse período, uma queda de preços nas cotações da arroba. A expectativa é do presidente do frigorífico Minerva, Fernando Galletti de Queiroz. Segundo ele, já está ocorrendo no país uma retenção de matrizes, com a diminuição do abate de fêmeas e o aumento da produção de bezerros.
10 de dezembro de 2010

Argentina: número de animais confinados recua

Os estabelecimentos de engorda da Argentina têm apresentado queda nas taxas de ocupação em 2010 para somente 900 mil cabeças, ou 56% da capacidade total, à medida que os preços dos animais aumentaram e as margens declinaram. Em 2009, o setor de confinamento da Argentina forneceu cerca de 40-50% dos animais abatidos, operando com capacidade de 88%.
2 de dezembro de 2010

Rússia retrocede nas negociações com o Brasil

A Rússia reduziu quase pela metade sua oferta de cota para importação de carne suína para 2011, em uma decisão que afeta diretamente o Brasil e provoca um retrocesso na negociação bilateral que poderá atrasar a entrada russa na Organização Mundial do Comércio (OMC). Moscou voltou atrás e baixou sua oferta de cota global de 470 mil toneladas para cerca de 250 mil, causando surpresa no Brasil, diante do que vinha sendo discutido até agora entre os dois países. O Brasil deveria ser um dos principais beneficiados dentro da cota pelo seu desempenho exportador. Para a carne bovina, a situação é menos complicada. A cota para 2011 será de 530 mil toneladas. A proposta russa para quando o país entrar na OMC é de uma cota fixa para o período de dez anos.
19 de novembro de 2010

UE pressiona por agricultura mais “verde”

A Comissão Europeia, o braço executivo da UE, adotou ontem (18) seu plano para a reforma da Política Agrícola Comum (PAC), pela qual forçará os produtores a proteger o ambiente para poderem receber os subsídios bilionários. "A agricultura europeia precisa ser não apenas economicamente competitiva, mas também ecologicamente competitiva", afirmou o comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, ao apresentar o plano ontem, em Bruxelas.
17 de novembro de 2010

China deverá controlar preços de alimentos

A China anunciará controles de preços de alimentos e reprimirá duramente a especulação em artigos agrícolas de primeira necessidade para conter a pressão inflacionária. Essa pressão foi destacada como um risco pelo presidente do banco central do país, ontem (16).
3 de novembro de 2010

Simpósio internacional sobre gases de efeito estufa (GEE) na pecuária de corte brasileira

Com a participação palestrantes de alto nível, do Brasil e do exterior, que trabalham diretamente com o tema, pretende-se cobrir esse tema da maneira mais abrangente […]
15 de outubro de 2010

Safra 2010/11: cenário anima agricultores

As boas margens projetadas para a nova safra nacional de grãos, fibras e cereais devem elevar a renda dos produtores, aumentar os investimentos no setor rural e reduzir o endividamento no campo. "O cenário é positivo, mas depende de análises individuais", diz o diretor de Agronegócio do Banco do Brasil, José Carlos Vaz. "No Centro-Oeste, os mais capitalizados vão investir e os mais endividados vão pagar. No Sul, quem não for afetado pela seca fará o mesmo. Se perder até 15% ou 20%, o preço vai compensar eventual quebra".