28 de junho de 2010

Mercado interno de carne bovina: a visão da BR Foods (Perdigão + Sadia) (slides e artigo)

O consumo de proteína animal no Brasil já alcançou os níveis de países desenvolvidos. Há pelo menos 12 anos que o consumo interno de carne bovina é o mesmo: 36,9 kg/hab/ano. Como esse valor já é elevado, dificilmente aumentará. A saída, então, para aumentar a receita com o mercado interno é a agregação de valor nos cortes. A mudança no perfil do consumo interno de carne bovina se dará não só pelo crescimento da demanda devido ao aumento da população e da renda e queda no desemprego. Com a urbanização, o envelhecimento da população e os fatores sócio-culturais, a tendência é de ter produtos mais sofisticados, com maior praticidade e conveniência, e em menores porções. Com isso, está ocorrendo a migração do consumo de produto in natura para produtos preparados.
9 de junho de 2010

Austrália: MLA lança “Red Meat Green Facts”

O Meat and Livestock Australia (MLA) recentemente lançou um importante programa de comunicação conhecido como Red Meat Green Facts (Fatos Verdes sobre Carnes Vermelhas), que inclui uma campanha publicitária impressa em jornais metropolitanos, um novo site voltado aos consumidores, atividades em mídias sociais e uma campanha de relações públicas. A campanha tem dois objetivos principais, de acordo com o diretor gerente do MLA, David Palmer: posicionar positivamente a indústria como boa em termos ambientais para a comunidade urbana e defender a indústria contra comentários negativos sobre a carne vermelha.
26 de abril de 2010

Varejo muda perfil de suas lojas

Na análise do coordenador da pesquisa, Valdir Orsetti, a mudança de perfil do varejo de alimentos, de grandes para pequenas lojas, é fruto da vários fatores combinados. O primeiro deles é ascensão social das classes de menor poder aquisitivo para os estratos mais abastados. "Com crédito e renda, o consumidor quer fazer as compras perto de casa e gastar o tempo livre para o lazer", explica. Além disso, a estabilidade da moeda chancelou as compras mais frequentes e em menor volume, pois os preços não mudam do dia para noite como ocorria na época da hiperinflação.
26 de abril de 2010

Antonio Pereira Lima comenta vendas diretas do JBS

Eu não vejo uma van ou um açougue à moda antiga, que vende só carne, ser um avanço na comercialização. No meu ponto de vista é um retrocesso. Se é golpe de marketing ou não vamos esperar. Agora todo golpe quando não é bem dado encontra o contra golpe, e este é fatal.
26 de abril de 2010

Roberto de Mesquita comenta vendas diretas do JBS

O JBS deve aproveitar essa estratégia de marketing direto para promover suas marcas e ir de encontro aos anseios do consumidor esclarecido de carne, que tende cada vez mais a valorizar a garantia de qualidade total, as boas práticas de produção e a segurança alimentar absoluta
22 de abril de 2010

Orcino G. da Silva Júnior comenta vendas diretas do JBS

Essa questão, têm de ser vista de forma prática. É inovador e criativo, e do ponto de vista legal, parece não haver maiores problemas. É certo que trará prejuízos para alguns, num primeiro momento, mas o fato é que ninguém consegue deter o progresso! Se o consumidor aprovar, resta aos demais elos da cadeia, se adaptarem!
8 de abril de 2010

PR: vans da JBS desagradam açougueiros

Deflagrada recentemente, a estratégia da JBS de promover vendas diretas de carne bovina em municípios do interior do país, com o uso de vans, já enfrenta forte resistência de donos de açougues de cidades paranaenses. "É um insulto, porque as moças param na esquina do meu açougue e abordam meus clientes", afirma Wagner Moura, dono da Casa de Carnes Mendonça, de Jandaia do Sul.
21 de janeiro de 2010

Varejo: grandes redes planejam fortes investimentos

O Grupo Pão de Açúcar anunciou ontem o maior plano de investimento da história da empresa. No triênio 2010 a 2012, a companhia comandada pelo empresário Abilio Diniz vai investir R$ 5 bilhões na abertura de 300 lojas de varejo de supermercados, postos de combustíveis, drogarias, infraestrutura e logística. Os rivais Carrefour e Walmart também anunciaram investimentos recordes para este ano.
10 de dezembro de 2009

Acrimat: Boi Guardião é uma ferramenta de intimidação

O Programa Boi Guardião lançado pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, em Marabá/PA, e que será implantado em Mato Grosso e Rondônia, é analisado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), "como mais uma ferramenta para intimidar o pecuarista", declarou o superintendente da entidade, Luciano Vacari. "O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), a Abras (Associação Brasileira de Supermercados), as ONGs, os frigoríficos e quem mais quiser, podem lançar todo tipo de ferramenta para monitorar o desmatamento ilegal não só no bioma amazônico, mas em todos os biomas, que a Acrimat é parceira e apoia. Porém , o que não aceitamos é que fiquem acima da lei. Que falem em punição aos pecuaristas que abram novas áreas de produção dentro dos limites legais determinados", disse Vacari.
7 de dezembro de 2009

Acrimat e Imea divulgam estudo sobre o preço da carne

A Acrimat, apresentou nesta sexta-feira (04), um levantamento de dados foi pelo Imea para explicar a diferença entre os preços da arroba do boi e o quilo da carne. "Quando comparamos os preços de 2008 para 2009, o preço da arroba (boi gordo) baixou 10% e do atacado 2%, enquanto isso, o varejo nada perdeu, pelo contrário, ganhou 8%. Não existe dúvida que o varejo fica com a maior fatia do boi mesmo permanecendo com o produto por um curto período, e se responsabilizando apenas em acondicionar os cortes", ressaltou o diretor da Acrimat, Júlio Ferraz.
1 de dezembro de 2009

SP: lei busca reduzir impactos da guerra fiscal

A Secretaria da Fazenda paulista quer autuar contribuintes de outros Estados que lesam o governo de São Paulo no pagamento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), fato que provoca perda de arrecadação. Para isso, o governador José Serra (PSDB) enviou à Assembleia Legislativa projeto de lei que coloca o contribuinte de outro Estado como solidário nas autuações feitas a contribuintes paulistas com o objetivo de recuperar impostos e combater a guerra fiscal entre os Estados.