12 de fevereiro de 2008

Manejo racional de bovinos mantidos a pasto e o uso do espaço – parte 2

Os bovinos de modo geral são bem modestos em suas necessidades, não sendo difícil atendê-las, porém, ao serem manejados ocorrerá uma desorganização natural em suas atividades sociais, dificultando a manutenção do espaço individual anteriormente estabelecido. Esse fato irá provocar a quebra do equilíbrio na hierarquia de dominância, sendo difícil a minimização desses efeitos, frente aos equipamentos e as estratégias que usamos rotineiramente nas propriedades. Um rebanho bovino se comporta como uma unidade, na qual a maioria dos membros apresenta o mesmo comportamento ao mesmo tempo. Há sempre um animal que inicia o deslocamento ou as mudanças de atividade, sendo seguido pelos demais, trata-se do líder.
1 de fevereiro de 2008

Adubar bem fica caro, mas compensa

Na fazenda Nossa Senhora das Graças, em Caarapó (MS), o pecuarista André Ribeiro Bartocci utiliza o sistema de integração lavoura-pecuária. Como a criação do gado é feita exclusivamente a pasto, ele precisa se programar para a entressafra. "No inverno a proteína das forrageiras cai muito e é preciso manter uma boa média de engorda o ano inteiro."
31 de janeiro de 2008

Pasto de outono é opção na seca

O outono só começa em março, mas os pecuaristas já devem começar a se programar para garantir uma boa alimentação para o rebanho durante o período de seca, entre o outono e o inverno. A escolha do melhor sistema depende do caso. Para quem utiliza o sistema de integração lavoura-pecuária, uma boa opção é o cultivo de pastagem safrinha, ou o pasto de outono.
25 de janeiro de 2008

Vedação: criador está habituado à técnica

O pecuarista Felipe Picciani, do Grupo Agro Bilara, não só adota a técnica de vedar pastagem para os meses de seca, como aproveita a semeadura natural que o capim proporciona e que será aproveitada na estação das águas seguinte. Sua família tem fazendas de gado nelore PO em Rio das Flores (RJ) e Uberaba (MG) e de gado nelore comercial - 11 mil cabeças - em São Félix do Araguaia (MT), todas manejadas com o sistema de pastejo rotacionado. O feno-em-pé é produzido principalmente na fazenda de Mato Grosso.
24 de janeiro de 2008

Feno em pé: alimento para a seca

O mês de fevereiro é a época ideal para vedar pastagens e deixá-las crescer até o início da seca, garantindo, assim, alimento para o gado quando o capim já não é tão farto. A técnica chamada de "feno em pé", conforme explica o zootecnista Haroldo Pires de Queiroz, difusor de tecnologia da Embrapa de Corte, de Campo Grande (MS), funciona melhor se feita em duas etapas. Na primeira, vedam-se os pastos até 15 de fevereiro; na segunda, até 15 de março.
17 de janeiro de 2008

Reposição: mercado firme, oferta continua reduzida

Neste início de 2008 os preços de todas as categorias de reposição seguem valorizados, como observamos durante todo o ano de 2007. Essa valorização está sendo sustentada pela oferta reduzida de animais em todo o país. Com as cotações dos bezerros cada vez mais altas, a seca prolongada (em algumas regiões as chuvas ainda não firmaram, atrasando a recuperação das pastagens) e aumento nos preços dos grãos e outros insumos, como sal mineral, o mercado segue lento e com poucos negócios efetivados. Apesar dos preços altos do bezerro em todo o país, neste momento a reposição ainda é interessante. Uma maneira simples de notar esse bom momento, pode ser a observação da margem bruta na reposição, que hoje está em R$ 748,08, valor acima da média dos últimos 12 meses que é de R$ 578,66.
4 de janeiro de 2008

Argentina troca bois por soja

A restrição às exportações de carne e a disparada dos preços de grãos estão levando os fazendeiros argentinos a trocar seus rebanhos por lavouras de soja, que são mais lucrativas. Desde 2005, os pecuaristas transformaram cerca de 3 milhões de hectares de pasto em lavouras de soja, o que representa uma queda de 10% na área de pasto, segundo Pablo Adreani, analista da AgriPAC Consultores, de Buenos Aires.
26 de dezembro de 2007

Manejo racional de bovinos mantidos a pasto e o uso do espaço

No dia-a-dia da fazenda os bovinos frequentemente enfrentam situações que causam desconforto, calor ou frio, radiação solar, moscas e predadores; tais condições podem, em conjunto ou isoladamente, levar os animais ao estresse. As raças melhores adaptadas geralmente apresentam respostas adequadas em enfrentar tais situações, mas para tanto os animais dependem de certos recursos que devem estar disponíveis, sendo muito importante definir quais são os principais recursos para os bovinos mantidos a pasto.
21 de dezembro de 2007

Circuito Boi Verde premia vencedores

A Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) encerrou as atividades de 2007 anteontem, com uma festa que premiou os vencedores da quinta edição do Circuito Boi Verde, de julgamento de carcaças de animais da raça, criados a pasto. O circuito, que tem apoio da Tortuga, teve 13 etapas e avaliou este ano 8.939 animais. Ao todo, foram 188 lotes de 170 pecuaristas. Um dos destaques deste ano foi a volta das etapas no Paraguai, Rondônia e Paraná.
13 de dezembro de 2007

EUA: produção em confinamento emite menos gás estufa

A carne bovina produzida a partir de animais alimentados com grãos e com hormônios de crescimento produz 40% menos emissões de gases estufa e economiza dois terços mais terras para a natureza comparado com a produção orgânica a pasto, concluíram analistas do Centro para Assuntos Globais de Alimentos do Hudson Institute (Center for Global Food Issues - CGFI).
10 de dezembro de 2007

A posição do cocho de sal não interfere na uniformidade de pastejo

Colocar o cocho de sal longe da água, em locais pouco freqüentados pelos animais, não ajuda a reduzir a desuniformidade de pastejo. Esta é uma das conclusões do trabalho desenvolvido por pesquisadores do Depto. de Zootecnia da ESALQ/USP na Estação Experimental "Hildegard Georgina von Pritzelwitz", em Londrina - PR.
6 de dezembro de 2007

Oferta de boi a pasto começa a aparecer e frigoríficos tentam recuar os preços

Durante a semana, os indicadores de boi gordo continuaram em alta. No entanto, frente a um aumento de oferta, que possibilitou alongamento nas escalas, inicia-se uma pressão de baixa por parte dos frigoríficos. Com as compras melhores no MS e nas regiões mais ao norte do país, a maioria dos frigoríficos já tem ofertado preços mais baixos aos pecuaristas, na tentativa de frear a alta da arroba.